quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Balanço de vida.

Fim de ano chegando, tumulto nas ruas, lojas cheias e uma reflexão na cabeça.
Que fizemos de bom neste ano? Será que demos o melhor de nós ? Será que respeitamos o nosso próximo e a nós mesmos? O que esperar do ano novo que vem chegando?
Parece mesmo que vai mudar alguma coisa? Mais que uma mudança de calendário, é certo que todos nós temos expectativas de algo novo no ano que se aproxima. Esse simples salto de um ano para outro cria uma ansiedade natural em todo mundo. Esperanças renascem e sonhos parecem próximo de virar realidade. Paz, amor, saúde e dinheiro. É o que sempre se espera.
Fazer o bem ou não? No passado que todos crêem conhecer de si mesmos, estou segura de que, se cada um pintasse sua própria imagem com o seu passado, lhe poria uma auréola bem visível atrás da cabeça.
Mas o certo é que, assim como se levam em conta as coisas boas que se fez, também há quem faça um balanço de todo o mal que praticou, e tudo isso são dívidas que, inexoravelmente, mais tempo, menos tempo, terão que ser pagas.
Tudo o que acontece é responsabilidade nossa, tanto a parte boa como a parte ruim da nossa história, salvo fatalidades do destino.
Portanto fazer a nossa parte é o mínimo que se espera.
Assim quando ocorre um contratempo, quando tem lugar o que cada um considera um mal ou uma desgraça, isso é atribuído à fatalidade, à má sorte, ao destino; enfim a muitas coisas, sem que jamais surja na mente humana o pensamento que aponte a própria culpabilidade ou o próprio causador desse mal, que é a prória pessoa.
Pois bem, é apenas humano que se tenha feito o mal, mas isto não deve ser motivo de pesar algum, quando no presente se tem a oportunidade de possuir de um modo certo o conhecimento que permite saber como reparar os erros cometidos no passado e não voltar a cometer novos no futuro.
Não importa se teremos tempo suficiente para vermos mudanças nas coisas pelas quais lutamos, mas sim que façamos a nossa parte, de modo que tudo se transforme a seu tempo.

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